Sala de aula no canteiro de obras e pausa no trabalho para aprender a ler e escrever, associadas a alimentação balanceada e serviços de saúde. Parece coisa de empresa multinacional, mas é a realidade presente em alguns desses locais. Afinal, com a valorização cada vez maior do mercado imobiliário, nada mais justo que investir na qualificação dos funcionários.
Capacitar tem sido a palavra de ordem entre grandes construtoras que não medem esforços e investimentos para valorizar os trabalhadores, inclusive, evitando a debandada para os concorrentes. Em Pernambuco, a Torque Construções é uma das construtoras que investem no social com o programa ´Aprendendo na obra`, que leva o professor ao ambiente de trabalho. De segunda a quinta, durante 1h30, cerca de 20 empregados aprendem o ´bê-á-bá`.
´Iniciamos o projeto há três anos e a proposta é alfabetizar os trabalhadores que não tiveram essa oportunidade como parte do processo de formação social. Não demitimos ninguém`, explica Frederico Gonçalves, diretor técnico da Torque Construções. Segundo ele, o custo do programa se resume ao professor e espaço de aprendizagem. A empresa fornece o material didático (livros e cadernos) sem nenhum ônus para os funcionários, que não têm o salário comprometido.
As mudanças nas políticas empresariais fazem sentido, já que no Brasil há mais de 14 milhões de analfabetos adultos, de acordo com o mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pela pesquisa, cerca de 76% desse número são de pessoas com mais de 40 anos (grande parte empregados da construção civil) e 23% deles estão matriculadas em cursos para jovens e adultos.
A Moura Dubeux é outra que atua no social dos funcionários. Pedreiros, carpinteiros, serventes, encarregados e mestres de obra participam de cursos de alfabetização oferecidos pela MD, em parceria com o Sesi, desde 2000. Nesse tempo, já foram formados 122 alunos e 25 ingressaram nos módulos do 1º grau.
Educação não é o único foco da MD. O programa de nutrição beneficia cerca de 2,5 mil empregados nos canteiros de obras da empresa em Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Alagoas. Segundo Cecília Helena, coordenadora do sistema de gestão integrada, a implantação e o acompanhamento do programa envolvem várias etapas. ´Há visitas constantes aos fornecedores de refeição e supervisões nas obras, bem como aferição de pressão e adequação de cardápio para funcionários hipertensos`, completa.
Capacitar tem sido a palavra de ordem entre grandes construtoras que não medem esforços e investimentos para valorizar os trabalhadores, inclusive, evitando a debandada para os concorrentes. Em Pernambuco, a Torque Construções é uma das construtoras que investem no social com o programa ´Aprendendo na obra`, que leva o professor ao ambiente de trabalho. De segunda a quinta, durante 1h30, cerca de 20 empregados aprendem o ´bê-á-bá`.
´Iniciamos o projeto há três anos e a proposta é alfabetizar os trabalhadores que não tiveram essa oportunidade como parte do processo de formação social. Não demitimos ninguém`, explica Frederico Gonçalves, diretor técnico da Torque Construções. Segundo ele, o custo do programa se resume ao professor e espaço de aprendizagem. A empresa fornece o material didático (livros e cadernos) sem nenhum ônus para os funcionários, que não têm o salário comprometido.
As mudanças nas políticas empresariais fazem sentido, já que no Brasil há mais de 14 milhões de analfabetos adultos, de acordo com o mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pela pesquisa, cerca de 76% desse número são de pessoas com mais de 40 anos (grande parte empregados da construção civil) e 23% deles estão matriculadas em cursos para jovens e adultos.
A Moura Dubeux é outra que atua no social dos funcionários. Pedreiros, carpinteiros, serventes, encarregados e mestres de obra participam de cursos de alfabetização oferecidos pela MD, em parceria com o Sesi, desde 2000. Nesse tempo, já foram formados 122 alunos e 25 ingressaram nos módulos do 1º grau.
Educação não é o único foco da MD. O programa de nutrição beneficia cerca de 2,5 mil empregados nos canteiros de obras da empresa em Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Alagoas. Segundo Cecília Helena, coordenadora do sistema de gestão integrada, a implantação e o acompanhamento do programa envolvem várias etapas. ´Há visitas constantes aos fornecedores de refeição e supervisões nas obras, bem como aferição de pressão e adequação de cardápio para funcionários hipertensos`, completa.
Fonte: Diário de Pernambuco
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